Ah é agora. Vou tratar de mais um jogo polêmico do Sonic, mas não se preocupem, nada pode ser pior que Sonic 2006... Não, deixa pra lá, tem uma coisa que consegue sim.
Hoje irei falar sobre Sonic Unleashed, um jogo que causou um verdadeiro tabu entre os gamers, muitos o amaram e idolatraram, mas muito odiaram. O jogo foi superestimado, criando uma divisa entre os fãs. Agora você se pergunta de qual lado eu estou. Veremos. Quando o jogo foi anunciado com imagens e tudo mais, muitas pessoas se empolgaram com o novo visual do Sonic, já que o último jogo foi um fracasso, a Sega teria que tentar algo novo e voltar para o conceito clássico (bom, mais ou menos), onde o Sonic correria por lugares vivos e coloridos, sem falar que no novo jogo as fases seriam divididas entre 2D e 3D, no qual seria uma certa alusão a estar jogando um jogo clássico e moderno do Sonic ao mesmo tempo (a maioria das pessoas dizem que isso ta mais para Sonic Rush do que algum clássico). Porém, a parte ruim foi quando resolveram criar uma segundo gênero para dividir o jogo, criando um Beat'em Up para o Sonic. Sim, é uma ideia patética. Daí teríamos um Sonic que seria metade platformer veloz alá a essência da própria série e metade God of War, que inclusive foi isso que aconteceu.
O triste é que investiram muito em Sonic Unleashed, e o jogo foi completamente arrasado pela crítica e pela maioria dos gamers. Ou seja, tivemos outro desastre. Porém, o jogo foi muito útil para a franquia Sonic the Hedgehog, pois foi aí que se iniciou a Hedgehog Engine, programada pela própria Sonic Team, tivemos uma certa inovação em seus jogos, logo, Sonic Unleashed foi útil para alguma coisa. E quando comecei a joga-lo, fiquei me perguntando o que ele tinha de errado, mas de acordo com muitas pessoas que me falaram do jogo, ele só era divertido no começo, e com o tempo ficava cada vez mais maçante e enjoativo. Acontece que eles tinham toda a razão, mas não 100% toda. E por que? Bem, pode-se dizer que eu não odiei o jogo, mas também não gostei, para mim Sonic Unleashed nem fede nem cheira, e aqui vãos as explicações para isso.
... Enredo?
Tudo começa em uma cena onde mostra toda a frota de naves do Dr. Robotnik (Isso, eu prefiro chama-lo assim) no espaço, provavelmente se preparando para fazer algo ruim (sério mesmo?). Então quando ele estava preparado para cometer o pior, eis que surge em frente as chamas o nosso incrível herói azul Sonic the Hedgehog! Então Robotnik fica emputecido com isso e aperta um botão gritando "Fire!", que já deixa claro o que vai acontecer. Então Sonic sai correndo atropelando todos os robôs enquanto devia de vários tiros de canhão a velocidade do som. Até que Robotinik aparece de repente dentro de um caça-hulk gigante e sai metralhando tiros e misseis pra cima no nosso herói azulão. Sonic não consegue escapar porque ninguém pode lidar com o Robotnik. Então ele fica preso nas mãos do robô gigante enquanto a gente espera pelo pior, mas, de repente Sonic convoca as sete chaos emeralds e se transforma em Super Sayajin Super Sonic, destruindo facilmente as mãos da maquina. O velho cientista arrega completamente e sai voando em sua nave porque sabe que vai se lascar ali. Então Super Sonic sai por aí destruindo tudo que é nave na frota, causando incríveis explosões no espaço pela 83837203928° vez. Daí Robotnik o levou para uma nave onde ele prende o Super Sonic em uma armadilha, o fazendo voltar a sua forma normal e sugando as energias das chaos emeralds (que inclusive perdem as cores). Logo após é revelado que aquilo na verdade não era uma nave e sim um canhão, que com a energia sugada lançou um raio no planeta terra, o partindo em sete pedaços. Enquanto o planeta se partia, Sonic se transformou em um...
...Ué
... Em um Lobiouriço, sim, isso mesmo que você leu e acabou de ver. Ok, logo após isso, Robotnik provou que nem o Super Sonic pode lidar com ele. Então ele aperta um botão que abre uma porta e Sonic o Lobiouriço sai voando pelo espaço junto com as chaos emeralds. Ao cair na terra, por algum motivo, ele estava dentro de um circulo que segurava ele no ar, mas o circulo sumiu e ele caiu de cara no chão. Logo ao se levantar, Sonic fica de cara com uma coisinha vermelha que parecia desmaiada, e o balança para ver se acorda. Quando o bicho acorda ele troca uma ideia com o lobo e diz que perdeu a memória e nem sabe quem ele mesmo é, daí Sonic promete ajuda-lo, logo em seguida quando o sol nasce, ele volta a ser ouriço. Mais tarde apelida o bichinho estranho de "Chip". E assim começa a história do nosso jogo.
Antes de mais nada um breve resumo de como se segue a trama. Ao repartir o planeta em sete partes, Robotnik acorda mais um deus da destruição, Dark Gaia, que dormia no centro da terra, logo, ele espalha pelo mundo inteiro criaturas que lhe servem para destruir tudo e talz. Em cada parte repartida do mundo tem um "Temple Gaia" (ou Templo Gaia se preferir falar), onde Sonic e Chip terão que colocar em cada um, uma chaos emerald, consequentemente restaurando a cor na pedra (lembra que elas perderam as cores?) e trazendo de volta ao lugar o continente em que se encontrava o templo. De noite, Werehog, de manhã, Hedgehog. Ao longo do jogo os dois se encontram com um estudioso chamado Professor Pikle, que auxiliará o nosso herói em sua aventura. Ou seja, a missão é simples, restaurar todos os continentes e derrotar Robotnik e impedir que Dark Gaia acorde por completo, já que isso demorará um tempo para acontecer.
Bom, o que posso falar dessa história?
Antes de mais nada, eu adorei a primeira cena, principal motivo? Robotnik derrota o Sonic pelo menos uma vez em sua vida, algo que era necessário aparecer na série. Logo no começo da cutscene mostra o Sonic chegando com todo estilo na frota, como se por acaso aquela cena fosse o final de uma outra aventura do ouriço que ocorreu antes do jogo, ou seja, o Sonic fracassou pelo menos uma vez em sua vida e caiu em alguma armadilha do seu inimigo. E ainda, por conta disso, desencadeou outro problema que terá que resolver. É interessante ter isso na série, Robotnik é um bom inimigo, mas, muitos apenas acham que ele serve só para antagonizar. Mostrar que ele também é tão forte e perigoso quanto o Sonic nos da uma sensação de "Eita mano!" Mas... Infelizmente essa foi a única parte do jogo em que o Robotnik realmente fez bem o papel de vilão, porque para ser sincero, durante todo o resto do jogo ele não faz mais nada além de mandar seus robôs atacarem cidades e depois tomar uma porrada do Sonic, nas cenas em que aparece ele faz papel de um idiota que finge ser malvado. Ou seja, aquela evolução no começo da história acaba decepcionando a quem a assiste, o vilão principal assim vem se tornando motivo de piadas. E logo ele que em outros jogos já foi muito mais ameaçador, como por exemplo em Sonic Adventure 2, e agora nem o seu principal inimigo o leva a sério. E pior é que o cara é meu personagem preferido da série.
Mas o mais importante a ser falar é outro personagem, o Werehog. A maioria das pessoas odeiam ele e talz, o resto gosta, para mim ele nem fede nem cheira. É, não fiquei tão surpreso quando o vi pela primeira vez, digo que o considero apenas um personagem qualquer que teve relevância nesse jogo e não precisa retornar a dar as caras nunca mais.
Mas o jogo em sim tem um enredo bem fraco, que inclusive a meus olhos tinha potencial para ser bom. Antes de mais nada o jogo tem alguns plot-holes que simplesmente matam a trama toda e fazem o jogo perder bastante a graça. Primeiro, por que Sonic se transforma em Werehog? Nada explicado, no começo ele passa por uma transformação radical sem mais nem menos e você tem que aceitar isso, mas, por que justo um lobiouriço? Pois é, o Sonic se transforma em uma criatura da noite e o jogo nem se quer teve a mínima vontade de explicar. E Dark Gaia, quem é ele? Da onde veio? Por que ele está lá? É amigo, sem explicações novamente. Tudo que o jogo fala sobre Dark Gaia é que ele dormia no centro da terra e quando acordar vai cobrir o mundo dentro das trevas. Até aí beleza, mas cade o backstory? Cade os fundamentos do personagem? Dark Gaia no final se torna um deus da destruição completamente genérico, só foi jogado lá no meio da história de qualquer jeito para aparecer e dizer "oi galera, olhem para mim".
O enredo do jogo também passa por uma crise de descontentamento, a matriz de tudo é completamente sem rumo ou sentido. Quero dizer, o mundo foi dividido em sete pedaços e as pessoas no mundo estão pouco se ferrando para isso, ninguém da a mínima para o que está acontecendo, todos continuam suas vidas numa boa. Tails aparece no jogo, ele leva Sonic aos continentes com o Tornado, mas, até Tails está sem graça, ele não faz nada de mais além de repetir tudo que o Professor Pikle já disse, pelo menos foi útil e teve um motivo para aparecer no jogo. Já não posso dizer a mesma coisa de Amy que não teve motivo nenhum para aparecer lá, já que tudo que ela faz é abraçar o Sonic e ficar repetindo sempre o quanto o ama.
Professor Pikle é um personagem um tanto interessante, porém, eu fiquei completamente irritado com ele e Sonic. No jogo, Sonic só vai para os lugares que o professor manda ele ir, é sempre assim, tinha um novo continente para explorar, mas não podíamos entrar nele porque era necessário falar com o professor primeiro, daí quando chegamos nele o cara simplesmente falava: "Ah Sonic, vá para esse lugar aí que ele está sendo atacado por robôs do Eggman! Muitas pessoas estão correndo perigo!".
Ta certo que Sonic acessa os continentes para usar as chaos emeralds e coloca-los no lugar novamente, mas, se manca Sega, o Sonic é uma aventureiro nato! Ele não precisa de um velho que o diga para aonde ele deve ir, isso quebra o ritmo do jogo e deixa o Sonic com uma personalidade estranha, é fora das outras que são vistas de costume, porque ele sempre fez as coisas do jeito que ele queria, ficar seguindo ordens de outro cara não faz sentido. Além do mais, até nas fases notamos atitudes e colocações estranhas, como por exemplo as pessoas estarem andando livremente e felizes nas cidades enquanto um monte de robôs estavam ali atacando e destruindo tudo.
Professor Pikle é um personagem um tanto interessante, porém, eu fiquei completamente irritado com ele e Sonic. No jogo, Sonic só vai para os lugares que o professor manda ele ir, é sempre assim, tinha um novo continente para explorar, mas não podíamos entrar nele porque era necessário falar com o professor primeiro, daí quando chegamos nele o cara simplesmente falava: "Ah Sonic, vá para esse lugar aí que ele está sendo atacado por robôs do Eggman! Muitas pessoas estão correndo perigo!".
Ta certo que Sonic acessa os continentes para usar as chaos emeralds e coloca-los no lugar novamente, mas, se manca Sega, o Sonic é uma aventureiro nato! Ele não precisa de um velho que o diga para aonde ele deve ir, isso quebra o ritmo do jogo e deixa o Sonic com uma personalidade estranha, é fora das outras que são vistas de costume, porque ele sempre fez as coisas do jeito que ele queria, ficar seguindo ordens de outro cara não faz sentido. Além do mais, até nas fases notamos atitudes e colocações estranhas, como por exemplo as pessoas estarem andando livremente e felizes nas cidades enquanto um monte de robôs estavam ali atacando e destruindo tudo.
Então deixa eu ver se entendi, não tinha ninguém correndo perigo no final das contas, e os robôs só estavam lá para esperarem e brigarem com Sonic, enquanto ninguém na cidade estava dando a mínima para eles?...
Ainda tem o Chip... Mano, ele é sem dúvida um dos sidekicks mais monótonos que já vi, é completamente sem graça e fica estragando as cenas com suas piadas forçadas. Nada me irritava mais que aquela mania irritante de ficar oferecendo chocolate para toda santa pessoa que conhecia no jogo. Mas, pelo menos Chip desenvolve um papel muito importante na história mais tarde, se tornando um dos personagens mais importantes dela, ou seja, ele tinha seus motivos para estar dentro do jogo.
Mas, um detalhe que não posso deixar passar é sem dúvidas o final do enredo. Sim, eu não posso dar spoilers, por isso vou evitar ao máximo, só digo uma coisa: É LINDAMENTE ÉPICO,se não fosse a jogabilidade.
Mas, um detalhe que não posso deixar passar é sem dúvidas o final do enredo. Sim, eu não posso dar spoilers, por isso vou evitar ao máximo, só digo uma coisa: É LINDAMENTE ÉPICO,
É meio bobô ficar falando das histórias dos jogos do Sonic, afinal, esse nunca foi seu ponto forte e seus enredos só estavam lá para darem motivos para ele correr. Não que isso o impeça de ter boas histórias, não é isso. Mas de qualquer forma, o enredo de Sonic Unleashed é uma verdadeira bagunça onde ninguém da a mínima para o que esta acontecendo, todos os personagens nesse jogo parecem que deixam de evoluir com o passar da história ao invés de fazer o contrario.
Ninguém parece ligar para nada, alguns personagens não tem motivos para estarem na história, o próprio Werehog não tinha motivo nenhum para estar no jogo, você pode assistir a todas as cutscenes e verá que o Sonic em forma de ouriço poderia estar lá substituindo da mesma forma, ser Werehog ou não, não faz a menor diferença. E o pior é que a história poderia ter sido ótima, sem nenhum plot-hole e personagens carismáticos, eu até poderia desculpar as cenas incoerentes. Sonic Unleashed tem uma história bem fraca como eu disse, o roteiro foi feito sem muito aprofundamento, porém, tinha potencial. Mas como eu disse, a história é o ponto menos relevante em um jogo do Sonic, se só a história fosse a parte ruim aqui, eu dava nota 7 ou 8 no final da review.
Jogabilidade medíocre
Como eu havia dito no começo da review, o jogo será dividido em dois gêneros, o velho estilo de plataforma veloz que já vimos várias vezes nos jogos do Sonic (de manhã) e um Beat'em Up que será jogado pelo Werehog (de noite).
As fases diurnas com Sonic são mais voltadas para corredores, os cenários são bem vivos e com cores fortes. Sonic é movido (obviamente) pelo joystick, temos um botão de salto, um botão de se abaixar ou dar rasteiras e um botão para usar o Boost (técnica que surge mais apropriadamente em Sonic Advance 2, mas aqui recebe força, sendo capaz de atropelar qualquer inimigo).
O Homming Attack é efetuado ao pular e usar o boost no ar, lembrando que você deve ter o inimigo já na mira, caso contrário sairá voando. Se saltar e apertar o botão de se abaixar no ar, Sonic rapidamente cai dando uma espécie de chute, ao chegar no chão, ele causa uma força capaz de descer certas plataformas.
Também tem o botão da técnica Light Dash, quando Sonic pega vários anéis em série. Lembrando que Sonic pode dar quick steps para os lados, o fazendo desviar de obstáculos que surgem nos corredores. Nas fases teremos de costume muitos corredores com os badniks (pra mim ainda são badniks) espalhados, essas são as partes em que usamos o boost e saímos correndo atropelando tudo. Há também as tricks (aquele corrimão) que geralmente aparecem várias lado a lado para podermos alternar ao aparecer obstáculos, que geralmente são abismos ou simples espinhos. Esse jogo também contém QTE's (Quick Time Event) em muitas partes dele, geralmente ocorrem quando saímos voando por um dash pad.
Antes que alguém não saiba o que é um QTE, é um desafio onde aparece na tela certo botão para você apertar em determinado tempo, ás vezes é mais de um botão e ás vezes você deve apertar x vezes tal botão. As QTE's servem mais para aproximar o jogador das cutscenes e dar a sensação de que estamos controlando o momento. Mas como eu disse, é só um desafio, um método para distrair.
O jogo tinha um bom conceito para se iniciar na franquia Sonic, quando comecei a jogar as primeiras fases Sonic Unleashed parecia ser um dos melhores jogos em 3D da série. Mas a jogabilidade diurna saiu uma incrível bagunça com sérios problemas que acabaram com o prazer. Iludido todos aqueles que acreditaram que seria divertido. Primeiro de tudo, os controles são completamente defeituosos, demoram muito para responder, o Sonic parece um foguete mal lançado. Correr por corredores como na imagem acima é super fácil, apenas segurar para frente é simples, mas rapaz, no momento em que você chega em qualquer curva, controlar o Sonic é impossível.
Além de que há muitos momentos que exigem agilidade e devemos ser precisos, mas o controle demoram demais para responder e acabamos morrendo sem motivos lógicos. Há pessoas que defendem isso dizendo que deixa o jogo mais difícil. Isso é verdade, mas um jogo pode ser difícil sem te colocar em situações exageradas e patéticas que te fazem perder humilhadamente.
Um jogo bom de verdade não é aquele que faz o jogador se acostumar com ele, é aquele que se acostuma com o jogador, não se esqueçam disso. Isso tudo é um verdadeiro Trial and Error que te força a sempre ficar decorando as fases e seus momentos certos. Logo, você não ganha porque é bom, ganha apenas porque depois de tanto tomar tapa na cara aprendeu o momento certo de se desviar, e tentar dificultar um jogo através desse conceito é uma péssima ideia, e me decepciono com pessoas que se iludem com isso. Acho que esse foi o maior defeito da jogabilidade, os controles mal programados estragam grande parte da diversão e só se tornam divertidos depois que você se acostuma com os defeitos.
O que não é mentira, o jogo realmente fica bem divertido depois que você decora as fases e se costuma com os controles defeituosos. Mas não se pode defender o jogo através disso, qualquer jogo pode ser divertido se você se acostumar com seus problemas. O lado bom de Sonic Unleashed é que isso traz um ótimo fator replay, eu adorei re-jogar algumas fases com Jungle Joyride que em minha opinião foi uma das poucas fases com um level design que achei decente.
Fora os controles problemáticos, ainda temos o level design, que não ficou muito bom também. Quando joguei as primeiras fases eu estava me divertindo e achando o jogo bem legal, mas com o tempo, tudo fica cada vez mais e mais enjoativo. As fases são simples corredores onde sempre temos que sair correndo atropelando tudo, o que é uma coisa legal, mas com exagero e muita frequência começa a irritar qualquer um.
O tempo todo é "corre-corre" com algumas seções genéricas de plataforma na maioria das fases, se salva algumas como a Jungle Joyride e Dragon Road que tinha até umas seções legais, mas outras fases como Arid Sands, Savannah Citadel e Eggman Land tem apenas seções de plataforma sem graça que ficam lá apenas para o jogo não ser um "corre corre" infinito, daí você não sabe qual é o pior dos dois. Fora que o Boost ficou muito mal feito, quando o usamos não conseguimos enxergar absolutamente nada, apareceu alguma coisa? Como poderíamos ver? A tela fica toda embaçada. Era completamente normal eu sair correndo com o Boost e inesperadamente algum obstáculo aparecer no caminho e eu nem tinha como desviar, mesmo com o jogo avisando, porque o jogo avisa em cima da hora e assim eramos atingidos sem mais nem menos. E lembram sobre aquele lance com os controles defeituosos que eu falei lá em cima? Pois é as fases com Boost viram um grande tédio e uma grande desordem.
Até porque uma das coisas que faziam o Sonic ser um jogo bom era a forma de como nós conseguíamos velocidade utilizando a física do cenário. Aqui é só dar boost com um botão e pronto... Legal, né?
Lembram quando eu disse que o Sonic parecia um foguete mal lançado? Ele não só é difícil de se controlar em alta velocidade como também é difícil de se controlar em velocidade normal. Simples saltos em plataforma se tornavam desafios completamente exagerados, fazer o Sonic parar de correr é inútil, já que ele sai escorregando por muito tempo em qualquer lugar e com certeza você não desvia do obstáculo. Fora que a forma que realizamos os movimentos é ridícula. Usar o Homming Attack é um sufoco, porque a mira que deve aparecer e fixar nos inimigos às vezes desaparece, e eu não sei quem foi o idiota que teve a brilhante ideia de o botão do Homming Attack ser o mesmo do Boost. Eu ficava bem na frente do maldito e a mira as vezes sumia, consequência? Saia dando Boost no ar e morria... Da hora a vida. O lado bom do level design desse jogo é que as fases tem alguns caminhos alternativos e itens bem escondidos, eu me diverti bastante indo atrás de novos acessos e atalhos, além de encontrar os colecionáveis....
Bom, era divertido até o jogo exigir que você pegue os itens escondidos para progredir nele, mas falarei nisso mais tarde.
Sem falar que o jogo é completamente cheio de QTE's. Em todas as fases você joga o método. Mas não entendam errado, não é que eu não goste de QTE's, é até divertido joga-los nos jogos do Sonic. A questão é que isso deveria ser apenas uma distração, um mini-desafio para nos divertirmos com o passar as fases, mas aqui eles se tornam uma obrigação. Nas primeiras fases do jogo é jogável muitas QTE's que são até divertidas, se feitas corretamente, ganhamos acessos a novos caminhos e atalhos, se feitas erradas, continuaríamos o caminho normalmente. Em alguns momentos somos jogados pra cima de espinhos ou robôs se errarmos as QTE's, o que também é aceitável. Mas isso tudo que poderia ser um método interessante nos jogos do ouriço é um grande tédio, já que com o passar das fases as QTE's ficam mais rápidas e se você errar, perder uma vida. Ou seja, isso era para ser apenas um pequeno entretenimento durantes das fases, fazer disso um característica decisiva no level design do jogo só o deixa mais decorativo, sem falar que com o tempo vai ficando cada vez mais e mais frequente. Houve um momento em que eu estava já de saco cheio dessas QTE's de tanto repetir e repetir... Até nos bosses ficaram irritantes.
Falando em bosses... Os bosses do Sonic em sua forma normal até que saíram divertidos em alguns momentos, admito que gostei de enfrentar a maioria deles. Fiquei decepcionado pelo fato do boss da Jungle Joyride ser o mesmo da Savannah Citadel, mudando apenas as cores e adicionando algumas técnicas. Mas apesar da preguiça, os bosses ainda saíram... Decentes, eu acho. Ficaria bem melhor se não tivessem colocado aquelas trocas para 2D. Jesus eu nem conseguia enxergar o Sonic, de tão minúsculo que ele era nessas partes. Até pegar o jeito você se irrita um pouco, mas não é nada demais que prejudique muito o jogo.
As trocas para o 2D também não eram nada demais. A ideia era remeter aos clássicos, mas o pessoal da Sonic Team se esqueceu de uma coisinha chamada level design decente. Em nenhum momento você usa o ambiente como ferramenta para se divertir, porque não existe mais um contraste nas fases. É apenas pura correria com algumas seções genéricas de plataforma, que muitas vezes são curtas sem nenhum desafio. Fora que com os problemas de controles que eu já falei e estou falando novamente, todas essas simples seções de plataforma eram um exagero em questão de dificuldade, quando na verdade deveriam ser desafios simples. Na fase Windmill Isle passamos grande parte do 2D correndo por corredores interligados, onde era necessário só segurar para frente e metralhar o botão de boost, acontece que o próprio jogo não reconhece em seu level design a liberdade do jogador de jogar à sua maneira. É como se o jogo acreditasse que você está a todo momento usando o boost, e caso você decida não usa-lo, acaba não utilizando os recursos propostos pela fase, como por exemplo os dash pads que te jogam pra frente de modo que você alcance outra plataforma, não eram utilizados se estivéssemos em baixa velocidade, logo, você se ajusta ao jogo, e não o jogo à você, e isso não é algo bom. O resto do jogo não é diferente, você sempre notará essas falhas em todas as fases.
O principal defeito do level design desse jogo nas fases diurnas foi focar tanto na velocidade e se esquecer das pausas, que (vamos nos lembrar do jogos clássicos do Sonic) nos mostravam que Sonic não era só correr e correr, mas sim, uma mistura louca e divertida de platforming com velocidade, você podia utilizar qualquer método para jogar, sempre haveriam desafios diferentes que muitas vezes eram perigosos, de vez em quando você corre, de vez em quando você vai devagar e de vez em quando você precisa usar os dois a ser favor. Existia nos jogos do Sonic o efeito "correr devagar para correr mais rápido depois" e isso era a magia do level design nos jogos clássicos do ouriço, e Sonic Unleashed se esquece completamente deste aspecto, é possível passar todas as fases desse jogo (com exceção a Eggmanland) apenas segurando para frente correndo com o boost e pulando ocasionalmente, as únicas paradas eram feitas com as QTE's que só são divertidas, como eu já disse, no começo do jogo. Mas não posso negar que há presença de várias seções de plataforma que saíram legais nesse jogo, como é por exemplo às da fase Jungle Joyride, que é de longe a melhor fase desse jogo.
Agora chegou a hora de falarmos do Werehog. Sim, essa é a pior parte do jogo sem dúvidas, e nem será preciso dar muitas explicações. As suas fases são de Beat'em Up e Hack and Slash, ou seja, é um God of War da vida mesmo. Poxa, tem mesmo que falar o quanto isso é desagradável? Beat'em Up? É tão patético quanto as jogabilidades alternativas em Sonic Adventure. Mas parando de ficar reclamando, vamos ao que interessa.
Jogando com Werehog, passaremos por inúmeras seções de combate corpo a corpo e plataforma. As fases são constituídas por cenários lineares, porém, abertos o suficientes para serem explorados e aproveitados. As seções de combate são focadas em um masher button e outros combos que são feitos a partir de combinações. Os inimigos são bem variados, diferente dos inimigos nas fases do Sonic que são quase todos iguais, os inimigos das fases do Werehog são variados e com o passar do tempo vão ficando maiores e mais fortes. O Werehog tem bosses como em todos os jogos, porém também existem aqui os sub-bosses, que bem... Imagino que ninguém é tão desligado a ponto de não saber o que é um sub-boss. Ah, aqui também tem muito mais QTE's para realizarmos os combos.
O Werehog anda normalmente e pode correr com as duas patas se segurarmos um botão no controle. Pula normalmente e da duplo pulo ao apertar duas vezes o botão de pular. Como todo jogo de combate corpo a corpo, também teremos um botão de defesa, onde Werehog usa os braços para se proteger criando um escudo. Como o jogo é um button masher, logicamente temos um quadrado da vida que nos leva a dar socos fracos e rápidos e um outro botão que da socos mais fortes, porém, mais lentos. Também existe uma técnica chamada "Unleashed" que o deixa mais forte e talz. Os combos são realizados com as variadas sequencias de botões alternativos.
Ao término de cada fase é utilizado toda a experiência obtida para você aumentar o nível de qualquer atributo do personagem, tais são como força, combate, resistência, Unleashed, etc. Eu tinha me esquecido de dizer lá em cima, mas o Sonic também tem seus atributos, que são "Ring Energy" e "Speed".
Vou bater nesse fdp, com esse outro fdp
A jogabilidade do Werehog é ainda pior que a do Sonic, porque depois de zerado o jogo, ainda re-jogamos algumas fases do Sonic, mas qualquer ser humano vai mais é querer ficar bem distante das fases do Werehog. Antes de mais nada, é correto analisar os controles primeiro. O Werehog em sí é muito difícil de se controlar (também), mas enquanto o Sonic é mais escorregadio, o Werehog parece uma pedra de duas tonelada, os dois personagens estão desequilibrados, são impossíveis de se controlar, mas um é 8 enquanto o outro é 80. O Werehog é muito lento e sem nenhuma agilidade, desviar das técnicas dos inimigos é quase impossível porque ele demora demais para correr e, assim como os do Sonic, seus controles demoram para responder, logo teremos os mesmos defeitos de sempre, como as seções simples de plataforma que se tornam desafios exagerados e irritantes. Eu nem ligo pro fato de ser um masher button, a questão é que você pode derrotar todos os inimigos apertando o mesmo botão do começo até o fim, não há necessidade de usar combos se apenas metralhando o quadrado já é o suficiente. Logo, os combos são inúteis e você nunca irá usa-los, o jogo nem dificultará ou nem te incentivará a usa-los em nenhum momento. Sem falar naquele escudo que não servirá para nada e só será usado no badnik que atira mísseis na última fase.
Bom, pelo menos o Unleashed é uma técnica legal e nos dará bastante ajuda. Mas outra coisa que estragou foram os QTE's, esse será o único ponto ruim do jogo que não conseguirei dar tantas explicações, sério, as QTE's com o Werehog são muito chatos, talvez por serem repetitivos demais, sei lá.
O que mais estragou a jogabilidade do Werehog foi o péssimo sistema de câmera. Meu deus, aquilo é péssimo e ninguém programou aquele troço direito. Ela mudava de ângulo sempre nos momentos mais precisos, era simplesmente impossível de se pular para outra plataforma, não só pelos controles mal feitos, mas também pela câmera que nunca nos dava a visão necessária, e quando eu me acostumava com isso, a câmera simplesmente mudava de posição no momento em que mais precisaríamos tê-la focada. Isso me aconteceu várias vezes nas fases Arid Sands e Eggmanland. Sem falar do sistema de mira que aqui também é mal programado, porque tinha vezes em que eu pulava certinho em frente a área para me segurar e ela sumia sem mais nem menos e eu caia.
Enfim, a jogabilidade do Werehog é mesmo horrível e só estraga ainda mais o jogo. O Sonic não precisa de um God of War para ser bom, ele já é bom sozinho com suas fases e seu platforming veloz, sem a necessidade de colocar uma jogabilidade alternativa que simplesmente não tem nada a ver com ele. Combate corpo a corpo, Hack and Slash, Beat'em Up e Button masher são coisas que ninguém nunca pediu em algum jogo do Sonic e o próprio nunca precisou.
As Hub Worlds e a "exploração obrigatória"
Se lembram das Adventure Fields lá do Sonic Adventure? Então, aqui também teremos, mas o nome correto (pelo menos nesse jogo) é Hub World. Para quem não sabe o que significa, é uma espécie de cenário alternativo sem desafios, onde você pode conversar com as pessoas e pá. É lá que você tem acesso as fases e eles te levam a algumas seções simples de plataforma para poder acessar a mesma. As Hub Worlds são divididas em dois ambientes: O primeiro, onde o Sonic apenas anda e conversa com as pessoas. E o segundo, onde teremos as Warp Zones que nos levam para as fases. Nesse segundo ambiente poderemos correr e usar o boost, homming attack, etc, sem problemas.
Para acessarmos as fases e os bosses precisamos de uma determinada quantidade de Sun Medals e Moon Medals. As Sun Medals são encontradas nas fases do Sonic, e as Moon Medals são encontradas nas fases do Werehog. Se não tivermos a quantidade necessária, não acessaremos a fase, nem o boss. Também é possível encontra-las nas Hub Worlds, nos dois ambientes que o constituem.
As Hub Worlds são bonitas e grandes, achei super legal ver as paisagens e tudo mais, fora que são muitas, já que visitaremos lugares pelo mundo todo. Procurar pelas Sun Medals e Moon Medals foi até divertido, mas por pouco tempo. Apesar de tudo, elas não são tão explorativas, olhando melhor nem são tão grandes e nem podemos usar muito a velocidade já que ela é limitada no primeiro ambiente. Não que isso seja um problema muito grande, eu até gosto das Hub Worlds.
Mas o principal problema é o que eu costumo chamar de "exploração obrigatória". Sim, o nome já diz tudo, e não que isso seja ruim, em muitos jogos é até divertido. Porém, todos sabemos que qualquer coisa em excesso em um jogo tira o jogador facilmente do sério. A principio, as Moon Medals e Sun Medals são divertidas de se procurarem e tudo mais, estão bem escondidas, enfim. Porém, o jogo te OBRIGA a pega-las, então se eu quiser jogar a próxima fase do jogo, não posso, porque tenho que jogar fases que já joguei para ficar por aí caçando essas Medals. E por que isso é ruim? Por que irrita ora essa, itens escondidos nas fases são legais até certo ponto em que você os procura por diversão, não seria tão ruim se eles pedissem poucas Sun e Moon Medals, mas o idiotas pedem muitas e muitas, te fazendo ir atrás delas feito um retardado. É simples entender que o mais legal da exploração é quando você encontra algo simplesmente porque não precisava encontrar, mas encontrou por conta própria, e assim você diz:
"Oba, encontrei esse item que estava muito bem escondido, que legal!"
Agora, é muito diferente quando você é obrigado a encontra-los e não consegue, daí quando consegue sua reação é:
"Ah, achei finalmente essa porcaria, aleluia!"
Entendem? Muitas vezes as exploração obrigatória estraga o principal conceito da exploração, que é explorar por conta própria, não porque o jogo está te mandando procurar, te fazendo de cãozinho manso. Sempre foi da natureza de um jogo do Sonic jogarmos uma fase e logo em seguida ir para próxima, não tinha essa de "Pois é filhão, você não pode jogar essa fase, volta lá e me traga isso", não, isso não faz sentido, ainda mais em um jogo do Sonic. E isso não é a única coisa fora dos padrões de um jogo do Sonic, as fases do Werehog são completamente longas, o que é um pecado em um jogo do Sonic, suas fases deviam ser de velocidade, VELOCIDADE, eu demorei uma hora, UMA FUCKING HORA para terminar a Eggmanland.
Mas os gráficos são lindos
Eu estaria sendo muito hipócrita se dissesse que os gráficos desse jogo são ruins. Pelo amor, são lindos! Chegam a parecer uma CG em jogo. A Hedgehog Engine foi digna pelo trabalho feito no game, cada detalhe da fase da a impressão de que são os melhores gráficos do Xbox, ta certo que se olhássemos bem de perto notaríamos as texturas e tudo mais. Mas devo dizer que Sonic Unleashed é (atualmente) o jogo do Sonic com melhores gráficos, talvez empate com Lost World, já que só joguei uma vez e não achei seus gráficos tão bons assim. E sim, os gráficos são os melhores que você verá em um jogo do Sonic.
Em relação a arte...
Segundo a Sega, o intuito desse jogo era de remeter a essência clássica do Sonic, e acho que cheguei a falar nessa review que faltou mais para alcançar esse objetivo. Anyway, os cenários são mesmo lindos e carismáticos, não remetem totalmente a essência Sonic, aqui são apenas cenários de lugares que existem, porém, com um toque de mais cor e imaginação. Até as fases do Werehog expressam bem o lado sombrio de cada fase. Mas isso não significa que o jogo resgatou muita coisa dos clássicos, Sonic Heroes e Sonic Colors fazem isso bem melhor quando o assunto é arte ou cenários. Apesar de eu não gostar de ver o Sonic correndo por lugares reais e não imaginativos, devo dizer que em Sonic Unleashed temos uma bela mistura dos dois. Os cenários são sim reais e representam lugares espalhados pelo mundo, mas ainda são um pouco imaginativos e com um profundo toque de cor e essência cartunesca. Então sim, até que eu gostei bastante da arte usada nesse jogo, ainda prefiro a clássica, mas esta aqui não é um bicho de dez cabeças também. Até os humanos estão com um ar melhorado. Particularmente eu detesto seres humanos nos jogos do Sonic, mas pelo menos neste caso estão mais cartoon também, ou seja, mais imaginativos, mesmo parecendo personagens da Disney, muito melhor que os humanos 100% realistas de Sonic 2006. Devo dar destaque as fases Jungle Joyride(imagem acima) e Eggmanland(imagem ao lado), ambas conseguem em alguns momentos fazer o jogador vivenciar um pouco a essência clássica e ainda serem "cartoon reality".
Ótima trilha sonora
Eu costumo dizer que se os jogos do Sonic perdessem suas boas trilhas sonoras, a série também perderia muitos fãs e uma triste falta de atenção. Claro que não é atoa, as músicas do ouriço são sempre muito boas, única trilha sonora que não me agradou foi a dos Adventures, só. Em Sonic Unleashed as músicas foram compostas por Takahito Eguchi, Hideaki Kobayashi, Fumie Kumatani, Mariko Nanba, Tomoya Ohtani, Kenichi Tokoi. A música tema do jogo "Endless Possibilities", foi tocada pelo pessoal da banda Bowling For Soup, que inclusive fez um ótimo trabalho, a música é agitada e traz consigo o velho rock que sempre gostamos nos jogos do Sonic. Não só a música tema como também todas as músicas desse jogo que são ótimas, apesar de eu não gostar muito das músicas do Werehog, algumas dá para gostar e outras não mesmo, ainda mais porque suas músicas são muito calmas e quando entramos em um combate começa uma outra música que é horrível e alta, acaba com a harmonia da fase, logo, as músicas do Werehog foram mal colocadas em sua maioria, mesmo uma parte delas sendo muito boas. Mas por sorte as músicas do Sonic são simplesmente lindas, tanto as Hub Worlds quanto das fases em sí. Adorei músicas de fases como por exemplo a da Windmill Isle, Roftop Run, Dragon Road, Cool Edge, Empire City e Eggmanland, todas foram muito bem produzidas. Também dou destaque as músicas das Hub Worlds, como Apotos e Chun-Nan que são simplesmente as melhores. Sem falar das músicas tocadas nos bosses finais, Egg Dragon e Perfect Dark Gaia reforçam perfeitamente a atmosfera do ambiente. A melhor parte é que todas as músicas tem uma essência em si, estão todas conectadas e nenhuma música nesse jogo parece fora dele.
Considerações Finais
Até que algumas ideias eram, de certa forma, bacanas, a jogabilidade do Sonic, se concertada, seria divertida, a trilha sonora e os gráficos são ótimos mesmo, mas tudo saiu uma grande e verdadeira bagunça. A história é incoerente e há plot-holes imperdoáveis, a jogabilidade é uma correria frenética e não há nenhum platforming, e quando tem algum, é genérico e sem graça, sem falar das fases com o Werehog que são absolutamente desnecessárias e ridículas, porque o Sonic não precisa de um Beat'em Up para ser bom, ele já é bom sozinho. Mas apesar de tudo, eu gosto de Sonic Unleashed, além de ter um incrível fator replay, o jogo foi ótimo para a franquia, graças a ele tivemos a Hedgehog Engine e ideias ótimas, graças a ele tivemos dois ótimos jogos que concertaram toda a bagunça que o mesmo cometeu. Então para mim, Unleashed, foi apenas o ponto de partida para a volta do ouriço, e é triste ver que essa evolução acabou no Generations, se a Sega tivesse continuado com a fórmula... E é isso, Sonic Unleashed é mesmo um jogo bem fraco e faltou muita coisa para ser mesmo um jogo do Sonic, mas pelo menos ele é decente e jogável.
História: 3
Sons: 9
Gráficos: 10
Jogabilidade: 4
Prós:
Foi legal ver o Sonic perdendo pelo menos uma batalha contra o Eggman
Tem um fator replay incrível
Os gráficos são maravilhosos e parecem uma CG em jogo
A trilha sonora muito bem produzida em vários ou quase todos os seus aspectos
Cenários coloridas e paisagens carismáticas
Itens bem escondidos
Alguns bosses são divertidos de se enfrentar
Tem lá seus momentos divertidos
Contras:
A história é incoerente e infestada de plot-holes
Alguns personagens são simplesmente chatos demais
Cade o back-story?
O Sonic parece um foguete mal lançado
Os controles demoram muito para responderem
Fases completamente decorativas, Trial and Error
Correria frenética por corredores onde você atropela todos os inimigos a frente
O boost embaça toda a tela
Desafios simples se tornam dificilmente exagerados
Esse Homming Attack... Jesus
O jogo é entupido de QTE's desnecessários
O Werehog parece uma pedra de uma tonelada
Metralhe o botão de bater que você derrota 99% do inimigos no jogo
A câmera é horrível e nunca de ajuda nos momentos mais precisos
Exploração obrigatória
O ritmo das músicas das fases do Werehog são uma maldição a sua orelha
Nota Final: 5.0
Ótima análise! Mesmo concordando que Unleashed é meio mediano, eu ainda me divirto com ele, menos com o Werehog, quero mais que ele se foda.
ResponderExcluirEle nunca devia ter nascido para ser sincero
ExcluirOlha cara eu amo o jogo só achei ruim as missões do cachorro quente tirando isso pra mim o jogo recebe nota 8,5/10
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