Final Fantasy Tactics Advance

Finalmente, um jogo que zerei recentemente, hoje para ser exato. Irei falar de Final Fantasy Tactics Advance, o jogo continuação de Final Fantasy Tactics (dãhn), bom, mais ou menos isso, na verdade é mais como um jogo da mesma série, apenas. O jogo foi polêmico por ser mais "infantil" que o jogo anterior e causou até decepções com alguns fãs da série, mas, dando uma bela olhada ele é sim um bom jogo, e eu até gosto dele, eu acho. O jogo não falha com Final Fantasy, igual ao outros jogos da franquia, Tactics Advance tem personagens carismáticos e bem desenvolvidos e cada um faz escolhas diferentes e decisões que são muitas vezes humanas e até malignas. A história apesar de não ter um toque de corrupção, assassinato e violência que deixava o jogo mais complexo, FF-TA é simplesmente uma história de crianças em um mundo de fantasia, eu achava que isso iria dar merda quando vi a sinopse do jogo, mas, a Square tomou os cuidados necessários e tivemos uma história ok. Mas, o que deu errado no jogo? 

Eu sou um puta fã da franquia Final Fantasy, e quando joguei Tactics Advance eu me deparei com muitas coisas novas, coisas da qual nunca tinha visto em outro Final Fantasy. Isso me incomodou? Sim, incomodou, mas com o passar do jogo, até que eu enxerguei um charme nele e assim ele não tão ruim assim. Se você quer um Final Fantasy legítimo, esse jogo vai te deixar um pouco decepcionado. Ou talvez nem tanto, francamente, tem muitas coisas nesse jogo fiéis á franquia que as vezes eu sentia como se estivesse jogando um FF da sequencia principal, e isso é um toque belo, afinal a Square fez de tudo para termos um jogo novo que não fosse uma droga que ignorasse tudo que fazia a franquia ser boa, igual a outros jogos... Cof cof cof Bomberman Zero cof cof. Falando desse jeito até parece que o jogo é ótimo e não tem como nada dar errado nele, né? NÉ!?  Então vamos ver no que essa merda vai dar aí galera.

Um Final Fantasy muito mais "Fantasy" que outros
Mas que diabos é essa arma?!

A história é sobre o garoto Marche que vivia numa boa na vila que se chama St. Ivalice, que inclusive é o nome do mundo de Final Fantasy XII. Marche tinha dois amigos de escola, Ritz e Mewt. Ritz era uma garota que pintava seu cabelo de rosa e botava isso como maior prioridade na vida, e Mewt era um nerdão zoado pakas na escola, todo mundo queria provocar e encher o saco dele o ofendendo, enquanto ele ficava lá dando uma de bundão porque era muito tímido para revidar contra alguém. A mãe de Mewt morreu há um tempo e seu pai era um grande fracassado da vida. Marche tinha um irmão chamado Doned, e ele era paraplégico e vivia sua vida numa cadeira de rodas. É, Mewt e Doned são dois ferrados da vida, e Marche e Ritz vivem numa boa. 

Num lindo, belo e maravilhoso dia "daqueles", Mewt diz que vai comprar um livro, e Marche pergunta se ele e Ritz não querem ir na sua casa para ler o livro comprado. Claro, porque a coisa mais legal de se fazer em casa com os amigos é ler um livro velho, né? Enfim, Marche convida eles para ir em casa ler o livro que nem sabia do que se tratava. No caminho eles vêem o pai de Mewt tomando uma bronca humilhante de seu chefe. Ao chegar na casa de Marche eles começam a ler juntos o livro, e com o Doned em sua cadeira de rodas. Enquanto liam, eles comentam como seria bom se o mundo que eles conhecem, fosse mágico, que nem o jogo que eles tanto jogavam, e esse jogo é "Final Fantasy". Isso mesmo, os personagens desse jogo de Final Fantasy jogam Final Fantasy, hehe, irônico não? Espera se as pessoas no mundo de Final Fantasy jogam Final Fantasy, quem garante que nós não somos um jogo de Final Fantasy?! 

Ta, esquece esse papo aí, pro seu próprio bem (eu acho). Voltando, então, os três depois de lerem o livro, vão para suas casas e dormem, provavelmente porque não tem nada de interessante para se fazer lá. Daí então, da noite pro dia, o livro que eles leram, que na verdade era mágico, os mandaram para uma espécie de outra realidade, um reino mágico com o mesmo nome da vila deles, que inclusive é parecido com o jogo de Final Fantasy deles. Eu preciso desse bendito livro!!! Lá, Marche se torna um soldado, e conhece um Moogle (que era uma das raças de vida inteligente que vivia lá) chamado Montblanc. Os dois fundam um clan de mercenários e Marche consegue permissão para pagar por missões e faze-las. Não sério, você faz o trabalho e paga para faze-lo, estranho eu sei, mas ao menos você ganha muito mais no final. A mesma coisa acontece com Ritz, e agora ela não precisa mais pintar seu cabelo, e está em um clan só de garotas. 

Marche, se pergunta o que diabos está acontecendo afinal de contas, por que eles estão lá? E enquanto quebrava a fuça de uns bandidos aqui e ali, ele vê seu irmão mais novo, que agora pode andar e não precisa mais de uma cadeira de rodas e também descobre que Mewt é meio que um rei nesse reino, ele que comanda tudo isso agora, e seu pai, que era um fracassado total, agora é o comandante dos juízes, e sua mãe, agora está viva. Então Marche fica enraivecido por causa de tudo, e quer voltar a ter sua vida, porque, ali não era o lugar dele e nem deles, pois, na verdade esse reino mágico foi criado pela consciência de Mewt, já que ele odiava o mundo real, onde era zoado completamente. Mas, eles não querem ouvir Marche, nem mesmo a Ritz, ela quer ver todos felizes, mesmo não estando em seu verdadeiro mundo, e por ser mais madura, quer continuar lá por motivos de garota na puberdade. Mais tarde Marche descobre que para ele poder voltar pra casa, ele e seu clan, precisaram destruir quatro cristais que mantém a existência do reino de St. Iválice, e destruindo também, seus cinco guardiões. 

Essa aí em cima é a Ritz. Isso é apenas um fanart, só ta aí pra deixar a resenha mais bonitinha mesmo 

Bom, por onde eu começo falando da história? É muito simples, muito mesmo, ainda mais para um jogo de Final Fantasy, é realmente infantil, até uma criança de 8 ou 7 anos entenderia numa boa essa históriazinha. E isso é ruim? Não exatamente. Eu gosto dessa história, eu acho ela ok, e vocês sabem que eu gosto de histórias simples e boas não sabem, ao menos quando são bem feitas. Mas fiquei um pouco decepcionado. Sabe, um dos motivos de eu adorar a franquia Final Fantasy, é porque seus jogos são completamente profundos e tem um toque adulto nas histórias, e a franquia faz isso muito bem na maioria das vezes, e esse jogo não tem nada disso, é uma história muito simples e nada de mais além disso. Mas, não ficando ruim, não tem o menor problema, a história é boa acima de tudo, e é só isso que importa valeu? Eu gosto dela, e pra mim está de boa.  

Eu curti todos os personagens, principalmente da Ritz, sério, ela é única que tinha uma boa vida e mesmo indo para outro mundo, não ficou com nenhuma frescura e pelo bem dos amigos, ela aceitou viver lá, eu considero isso um ato bem maduro e bonito e acho que deixou a personagem muito mais carismática. Mewt representa bem o nerdão zoado, bem até demais, ele é quieto, joga video game, todos riem dele e botam apelidos ofensivos nele e além disso tudo, tem uma vida familiar ruim e ferrada, tanto que essa vida fica maravilhosa depois de ser transportado para o reino de St. Ivalice, e eu gostei disso. Doned, bom, não há como falar muito dele, porém, ele demonstra muita felicidade por poder andar no novo mundo, é tanta sua felicidade que ele chega a enfrentar o próprio irmão para poder viver lá. No entanto, eu não sei se dou um voto a favor de Marche, quer dizer, todo mundo tinha uma vida horrível antes de ir para o outro mundo, exceto Marche, e agora ele luta para trazer essa vida de volta? Poxa, que egoísmo, as vezes eu até entendo suas intensões, mas qual é, deixa de ser idiota, todos estão bem aí, se toca. Mas pelo menos ao longo do jogo até que Marche mostra alguma importância. 

Ah sim, agora posso meter porrada? 


Mais uma coisa que vai difícil de se falar, a jogabilidade. Primeiramente preciso falar dos Engages, que são as batalhas feitas em turno. Sabe aquele RPG onde existe um campo aberto e cada jogador faz sua ação em seu turno (sua vez, que seja), e daí você tem que criar uma estratégia para ganhar? Pois bem, é exatamente esse o esquema usado em Final Fantasy T.A. Ao iniciar cada Engage você pode escolher 4 ou 6 membros do seu clan para a batalha. Se for um Engage que é importante na história, Marche vai participar dele de qualquer jeito, você querendo ou não. Cada membro do clan tem um HP (que é sua vida, sangue, saúde, chame como quiser, se ele acabar você vai morrer) e um MP (que é necessário gastar um pouco dele para usar algumas técnicas, se ele acabar você não as poderá usar mais essas técnicas). Também temos os JP´s, que você consegue um quando efetua uma ação com extremo sucesso ou derrota alguém do clan inimigo, até agora, eu entendi que os JP´s servem para usar combos, se você tiver 4 deles, você poderá fazer 4 combos, é mais ou menos isso. Também temos o level, o nome já explica tudo, mas vou dizer mesmo assim. O level representa basicamente toda sua força, se você passar de level, todos seus atributos, como ataque, defesa, etc, vão crescer, ou seja, quanto maior seu level, melhor. Para passar o level você precisa conseguir Exp (abreviação de Experiência), e consegui-lo é a coisa mais simples e idiota do mundo, não, sério, até se você usar um potion você ganha uns 10 de Exp, então não é nada complicado não. 

As ações são Fight, Move e Item. Essas são as ações que todos podem realizar, e são as de último caso, talvez você as use bastante, talvez não. Fight, obviamente é lutar, então ao selecionar esse comando você vai atacar o inimigo ao seu lado com sua arma, simples assim, mas lógico, ele tem que estar no seu lado, bem do lado. Move, é simplesmente se mover para algum local específico, ao escolher essa opção, você vai ver vários quadrinhos azuis espalhados pelo chão e onde estiver assim você poderá andar. E Item, nada mais nada menos é usar um item que esteja contigo. Você poderá se mover e depois usar Item ou Fight, ou vice versa, mas cuidado, pode dar Miss, que significa que você errou o golpe, e seu Fight não tirará nada de HP do inimigo.

Falando de modo geral das Engages, elas são bem elaboradas e com o passar do jogo você realmente criará táticas para vence-las, e isso não é o conceito do jogo afinal, criar táticas ora essa. Eu apenas não gostei muito dos JP´s, afinal, eu não consegui muitos combos com o passar do jogo, então os JP´s acabaram sendo um pouco.... inúteis para mim, porém, eles eram importantes para Marche, já que no começo ele era o único que tinha algum combo para se usar. Mas tirando isso, o jogo flui bem com as batalhas e vão divertir você, e acredite, você vai perder várias vezes a paciência e xingar de mais o jogo, meus pais deram um monte de broncas em mim porque eu falava muitos palavrões quando jogava ele, hehe. 

As raças predominantes e os Jobs

No reino de St. Ivalice existem cinco raças predominantes, uma delas é o ser humano e as outras quatro são os dessa imagem aí em cima, que da esquerda para direita são, as Vieras, os Bangaas, os Moogles e os Nu mous que eu acho feios e estranhos, mas, whatever, tirando os Nu mous eu considero os outros três aceitáveis. Infelizmente o jogo não explica bem o que são eles, nem como vivem, mas, de qualquer forma são todos da mente de Mewt e seu mundo perfeito cor de rosa. Cada um parece ter uma personalidade diferente, as Vieras por exemplo, aparentam ser bem vaidosas, mas não deu para sacar isso direito durante o jogo, porque ele não no explica muito essas coisas, é só isso que dá para explicar das raças predominantes. 

Falando agora nos Jobs, o que diabos é isso? Bom, um bom RPG sempre tem os Jobs, eles são necessários para o jogo ficar bom e fluir bem as batalhas. O Jobs, que em português significa Empregos, e não é esse tipo de emprego que você esta pensando seu viciado em trabalho. É basicamente o cargo que o jogador usa, por exemplo, o Marche no começo do jogo é um Soldier (Soldado) e Montblanc é um Black Mage (Mago Negro), e temos muitos outros jobs, como Dragon Knight (Cavaleiro Dragão), White Mage (Mago Branco), Archer (Arqueiro), e temos meus preferidos que são Animists (Animistas) e Assassins (Assassinas). É muito jobs, e se eu fosse falar de todos acho que demoraria muito, sem mencionar que é necessário explicar. Mas lógico, que as raças tem uma relação dependente com as Jobs, ou você achava que poderia ter um clan da mesma job e todas as raças diferentes possíveis? Que bom, eu também pensei assim. Por exemplo os humanos, eles não podem virar Dragon Knights, Animists e nem Assassins, os humanos viram Archers, Soldiers, Mages, e assim vai, acho que você já entendeu como funciona. 



 E CLARO, que cada Job tem uma técnica diferente, os Black Mage por exemplo fazem as técnicas elementais, como fogo, água e trovão para ferir o inimigo, os Soldiers são mais fortes e tem técnicas de estratégias como provocar o adversário, sério, os White Mages curam, eles são importantes e podem restaurar o HP de até cinco aliados em um só turno. E assim vai, com uma enorme suruba de Jobs que com tempo que você joga você vai entendendo melhor a utilidade de cada um e suas técnicas. Lógico, que não teremos todos os Jobs na palma de nossas mãos bem no ínicio do jogo, você terá que ir liberando eles, caso você tenha um Black Mage e queira transforma-lo num Knight ou algo do tipo. Eu ainda não entendi como liberar eles, desculpem, mas essa informação eu não descobri, eu apenas uma vez resolvi ver as classes do meu clan e resolvi mudar algumas, e quando fui ver tinha um monte de classes novas, eu fiquei com essa expressão

Ah e lembrando de uma coisa.... Lá vai eu falar mau do Marche de novo, mas eu preciso falar. No começo do jogo, Marche entra como Soldier e eu não queria trocar a Job dele, ele tava bom do jeito que estava pra mim. Porém, algumas vezes os protagonistas são legais, e outras, são um lixo, e como posso dizer? Fiquei com vergonha de nomear o Marche de Evans. O cara é uma droga, uma vez eu coloquei um outro soldier no meu clan, que podia usar todas as armas que SOLDIERS USAVAM, mas o Marche podia usa-las? NO BITCH! Sério, sem nenhum motivo, o Marche Soldier não podia usar metade dos equipamentos que SOLDIERS USAVAM! E isso me emputeceu demais, sério, e até agora, não entendi por que diabos a Square fez isso, só estragou ainda mais o personagem. "Ah, mas, Evans, você podia mudar a Job dele e pronto", entenda, eu não queria, não venha com esse papo idiota, queria um Marche Soldier, se ficou uma droga é porque simplesmente é uma droga e eu tive que conviver o jogo todo com essa droga. 

Mas tirando todo esse lance do Marche como Soldier, os Jobs são oks e todos funcionam perfeitamente com qualquer membro do seu clan ok? Único ponto ruim é que com o tempo você vê que as Jobs não diferenciam tanto, como por exemplo os Sages, eles são iguaizinhos a os Black Mages, única diferença são os nomes das técnincas e a animação delas sendo feitas, só. Isso me incomodou um pouco, eu esperava algo como classes BEM diferentes uma das outras, mas não há nada a se preocupar, isso não interfere tanto na diversão do jogo. E por sorte, o jogo não te obriga a mudar as Jobs do seu clan para poder zera-lo, você pode começar de um jeito e terminar do mesmo. OBRIGADO! 

Que todos os Juízes explodam aqui, amém 

Acho que não cheguei a falar dos juízes lá nos engages, pois é, acho que esse é sem dúvida o pior ponto negativo que você verá nesse jogo. Durante as engages nós teremos um juíz, que dá as ordens no jogo, e se você fizer algo proibido durante a batalha, você tomará um cartão amarelo, se o fizer duas vezes, você toma um cartão vermelho e vai para prisão (é mano). Falando assim não parece nada de mais, e que deixa o jogo até mais divertido, não acha?.. Acha mesmo? O lance é que com o passar das engages as leis postas pelos juízes mudam aleatoriamente, E ELES COLOCAM LEIS ESTUPIDAS! Sério, isso nunca me ajudou, só atrapalhou e deixou o jogo mais monótono, na boa, tem leis que até são aceitáveis, mas me responda, por que diabos usar o comando FIGHT, é proibido, não, sério, não to brincando, há algumas engages que o jogo te proíbe de usar Fight, Itens e até curar seus parceiros! É inútil, sem falar que é ridículo, mesmo, única vez que o juíz me foi útil, foi quando ele proibiu usar Fight e eu estava com um Animist que tinha a técnica "Catnipe" que ao usar em um inimigo o deixava zangado e ele só vai usar Fight até acabar a engage, daí assim todos foram para prisão e eu ganhei. É isso, essa foi a ÚNICA VEZ que o juíz foi útil para algo para mim, tirando isso, ele só esta la para encher o saco e nos atormentar mesmo. Botar os juízes no jogo foi uma péssima maneira de deixar o jogo mais difícil, e foi uma das piores idéias para um jogo de estratégia. Sem falar que se você tomar um cartão amarelo, no final você pode perder dinheiro, equipamento e até status!

A gente paga para fazer o trabalho?! 


Sim, essa é a resposta para quem leu a pergunta acima, mas antes de destruir todas suas expectativas de gostar do jogo, me escute. Ta, realmente, pagar para fazer uma missão é mais uma ideia ridícula criada para o jogo, mas ao menos ela não te incomoda, porque depois dessa missão, você receberá um dinheiro muito maior que o dinheirinho bobo que você pagou para fazer isso. Beleza, a ideia é mesmo uma droga, porém, sabendo usa-la não se torna um problema, eu nem liguei mais pra isso quando cheguei no 1/4 do jogo, então ta suave. Mas já que estamos falando das missões... 


Em cada vila que você acessa tem um "Pub", que é um bar onde você consegue ter acesso as missões que você quer fazer, algumas são opcionais e você pode pula-las, outras contribuem para a história, então estas são obrigatórias. Existem 3 tipos de missões, as Engages simples, que provavelmente é caçar um assassino ou algo assim, as Engages em que você caça um clan rival, e as Dispath Mission, que é simplesmente mandar um membro de seu clã ir fazer a missão sozinho, sem você ter que fazer nada. As Engages simples são as que dão continuidade na história geralmente, elas podem ser legais no começo, porém, o jogo é muito enjoativo. No começo é até divertido completar as missões, mas, com o passar do tempo elas começam a irritar, são todas iguais e quase a mesma coisa que se é para fazer, e isso me emputeceu, nada de novo vinha, sem falar que as vezes os jogo ficava meio "preguiçoso", quer dizer, você ganha a mesma grana para caçar um assassino e um ladrão de..... Galinhas? Pois é, isso realmente acontece no jogo, até parece que as missões foram feitas de qualquer jeito e ninguém se preocupou com que os jogadores iriam pensar delas. As Engages contra clan rivais era a mesma coisa que as Engages simples, então não da para falar muito, você apenas precisa segui-los no mapa para enfrenta-los, é só isso. 

É, as missões precisavam de uma polida nesse jogo, não sei porque, mas elas com o passar do tempo foram me desanimando, as vezes até que o jogo dava uma variada com inimigos novos e talz, mas depois disso, o ele te obriga a fazer missões atrás de missões que não tem nada de diferente afinal de contas. Mas, pelo menos a missão no final de enfrentar o clan da Ritz foi até interessante e me deixou empolgado. 

Um problema sério, o mapa do jogo 


Ah esse mapa aí ein. No jogo, para você se movimentar para ir pro lugares como desertos, florestas e vilas para efetuar missões, você usa esse mapa aí em cima. Ele parece inofensivo olhando para ele, mas acredite meu chapa, ele é o inferno! Sério, é uma droga andar por ele, toda hora tem um clan rival andando para lá e para cá, e se você pisarem no mesmo lugar.. Engage, e p* que paril, evitar eles é quase impossível, e são muito sem graça, são os mesmo clans que você já enfrentou um milhão de vezes, não to brincando, a única coisa boa que eles dão são os Mythiril, que são armas que dão combos aos seus membros, mas olha lá que você vai conseguir algum em uma luta, é quase impossível de se conseguir. E como se os clans já não fossem chatos o bastante, temos os ataques...... Ah esses ataques, eu não posso pisar em dois lugares direito, que alguma vila ou floresta é atacada por criaturas das trevas, e o pior é que você tem que destruí-los para salvar o lugar, se não, vai saber o que vai acontecer. Isso me fez perder metade do jogo tendo que salvar esses benditos lugares, isso quando no meio do caminho eu não era atacado por algum clan ou outro lugar era atacado ao mesmo tempo, e o pior, é que ainda tem uma missão para se cumprir! Única coisa realmente boa que isso tudo me trouxe foi Exp de sobra, só. 

Os bosses são épicos 
É chapa, esse é o primeiro boss do jogo 

Tenho que dizer, os bosses do jogo são muito bons, e desafiadores, eu mesmo tive muitas dificuldades no primeiro boss, que se me lembro bem foi o Famfrit, o Totema dos Moogles se não me engano. E durante a luta, eu apanhava tanto e tão fácil que pensava que era intencional, e tínhamos que perder de propósito, quando eu morria, dava Game Over e eu ficava com uma expressão de "Ta falando sério?!". Os bosses tem técnicas muito poderosas, podem até dar um K.O em metade do seu clan em apenas um turno, falo sério. E os bosses são bem legais, infelizmente só teremos uns seis no jogo inteiro, mas são bem satisfatórios e eles tem um look legal, essa imagem acima é do Famfrit, ele não é exatamente assim no jogo, mas ficou legal visualmente falando. No jogo temos outros bosses como o Lledenar, um dos guerreiros de Mewt, que é insuperável, ao menos é o que ele diz, e você tem umas 3 engages com ele, e sim, o maluco é muito forte, você terá problemas com ele. Os bosses resumidamente falando são muito bons, e eu gostei muito de te-los enfrentado, são mesmo épicos, só não gostei muito do Boss Final, ele é brochante, e como não gosto de dar spoilers não vou falar dele aqui. 


Gráficos e design muito bem feitos 


Eu acho que já falei dos gráficos, mas enfim, eles são muito bons, parece que a Square conseguiu explorar bem o Game Boy Advance nesse aspecto. Os gráficos e o design dos personagens em miniatura e movimento são um pouco sem graça, afinal eles são aquelas coisas redondas que parecem um playmobil ou sei lá o que, e eu não gostei muito, porém, os cenários são lindos e belos, e ainda são originais, porque se tirássemos os personagens e deixássemos só o cenário, ainda sim, enxergaríamos um cenário de Final Fantasy, ou ao menos imaginaríamos, e isso me impressionou, sério, eu admiro a arte usada em cenário nos jogos, e quando usada bem, me da uma ótima sensação, um lugar imaginativo e cativante me trás um enorme charme e Final Fantasy Tactics Advance faz isso perfeitamente.

Quem fez essa trilha sonora? 


Pois é, infelizmente a trilha sonora deste jogo foi o que mais me decepcionou, falando sério. Pelo amor de deus, as músicas são tão.... Borings e tão paradas e lentas que me fizeram ficar com sono, e pra piorar, elas se repetem o jogo inteiro, quer dizer, tem umas 4 músicas diferentes PARA TODAS AS ENGAGES. Ou seja, você vai ser obrigado a ouvi-las o tempo inteiro, e pra piorar elas são muito sem graça! Não é que nem o Naruto Generations e Sonic Adventure que tem músicas enjoativas porém são até legais, o problema no Final Fantasy TA é que as músicas são realmente monótonas. Você pode até gostar um pouco delas no começo, mas acredite, com o passar do tempo elas vão te dar vontade de desligar o som do jogo, que inclusive foi isso que eu fiz. Eu nem vou perder meu tempo colocando alguma música aqui para vocês ouvirem porque, elas não tem nada de especial e parece que foram feitas apenas para estarem no jogo, só. 

Considerações Finais 

É, acabamos por aqui, e o que ficou? Final Fantasy Tactics Advance é um bom jogo? Sim, porém, faltou muito trabalho a ser feito para esse jogo realmente ser um "daqueles" jogos, mas, também, não estou reclamando muito, o jogo por outro lado é bem divertido e elaborado, só acho que poderia ter ficado melhor em muitos aspectos. Espero que eles retirem esses malditos juízes e façam músicas decentes no próximo FFT que eu jogar. E continuem com os belos cenários e bosses e com a história cativante que eu vi nesse game. Infelizmente acho que no final das contas, FFTA não vai ser tão bem lembrado, eu acho, mas se você quer um RPG que te faça criar verdadeiras táticas, vale a pena dar uma conferida nesse jogo, você não terá nada a perder, eu aconselho. 

História: 7 
Sons: 3 
Jogabilidade: 7 
Gráficos: 8 

Prós: 
História criativa e diferente 
Esquema de Engages bem elaborados  
Várias Jobs 
As batalhas são bem empolgantes, por parte 
Bosses épicos 
Design de cenário original e bom 
Personagens Cativantes, a maioria pelo menos 

Contras: 
O Marche tem uma péssima jogabilidade
Os Juízes são irritantes, sempre 
As missões.... 
O mapa do jogo é um problema 
A trilha sonora é HORRÍVEL 

Nota Final: 6.8  

Comentários

  1. Eu tenho mais curiosidade pra jogar FFTA pela história, do sistema de batalha eu já fui avisado várias vezes, sobre como é irritante por causa dos juízes e tal, mas ainda darei uma chance a esse jogo...

    ... Um dia.

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    1. Olha, tirando os juízes e o mapa que as vezes irrita demais, até que o jogo é bom, o sistema de batalha até que é bem elaborado

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  2. Boa tarde, li atentamente seu review e tenho algumas coisas a adicionar:
    -O estilo do jogo é Tactic RPG, onde você move seus personagens como peças de xadrez para fazer jogadas bonitas... ou falhar nelas.
    -Aliás, esse não foi o primeiro TRPG de final fantasy não, existe o Final Fantasy Tactics original, que é um tanto mais dificil (quando um personagem é derrotado, ele tem que ser revivido em 3 turnos, senão ele morre. PERMANENTEMENTE.) e a história é mais profunda, se focando na era medieval, com alguns toques de religião e filosofia, se me lembro.
    -Na questão de atacar, você não precisa exatamente estar PERTO do alvo, a range de cada ataque varia com o tipo de arma que você usa.
    -Quanto aos Jobs, creio que era uma coisa importante o suficiente pra se notar mais cedo, mas não posso comentar muito, visto que não mudei muito de classe na minha primeira jogatina.
    -Quanto as leis, a partir de um certo momento da história, você pode comprar certas cartas que mudam as leis, assim, se você ficar pertubado com elas, você pode simplesmente mudar para outra.
    -Sobre os mapas... é, era bem chato todos aqueles combates aleatórios...
    -sobre as raças, elas foram explicadas no FF12, embora os moogles já tivessem aparecido desde o FFV.
    -É um tanto estranho mesmo o personagem principal não ter uma classe "única" quando em outros TRPGs o principal geralmente tinha (Tactics ogre tinha o Lorde para o Denam, FFT tinha o "Ubersquire" para o ramza, que não era nada mais do que a classe mais fraca do jogo com esteróides, se bem que no Knight of Lodis, o Alphonse não possúi nenhuma classe extra se me lembro bem.). O feito é repetido no FFTA2, onde Luso não possúi nenhuma classe extra. se bem que eles remediam isso tendo stats MELHORES que soldados genéricos.
    -A música não era exatamente boa por causa que o GBA não... deixa suas músicas exatamente boas. eu recomendo você procurar a versão remasterizada das OSTs no youtube, e ver como são boas. Embora eu não consiga compará-las as BGMs do FFT original, heh.

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    1. - Não costumo diferenciar muito TRPG para RPG, mas ta valendo seu comentário
      - Eu nunca disse que foi o primeiro Tactics, eu expliquei lá em cima que já tem o primeiro, tanto que eu falo de muitas coisas aqui nessa review que lembram do antecessor
      - Sim eu sei, só falo no modo geral, eu sei que tem as Arqueiras que atacam de longe e talz....
      - Mesmo podendo mudar as leis, as vezes não tem como e nem sempre da para usar, mesmo usando cartas, que as vezes só deixam o jogo mais entediante. Tentaram salvar os juízes, fizeram pior com esse lance das cartas.
      - Eu sei que nos outros jogos acontecem tais coisas, mas tento evitar falar neles porque o assunto de fato é esse jogo e o que ele nos conta
      - Marche é uma droga nesse jogo, só digo isso, é pior que um Soldado genérico
      - Talvez a versão remasterizada seja boa, mas isso não melhora a situação da trilha sonora no jogo, acima de tudo, ela é maçante com o passar do tempo e nos faz enjoar rápido, até porque eu não gostei de quase nenhuma música mesmo.

      Enfim, continue acessando o Blog ;)

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  3. Oh my god, estamos em um jogo de Final Fantasy, agora sim caralhooooooooo!!!!!!

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  4. o q me deixa cm raiva
    s1 as missões
    q necessitam
    tal itens
    ou jobs

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  5. O negócio dos juízes fica um pouquinho mais aturável depois que você começa a usar as Laws Cards. O esquema é proibir algo dos inimigos e recomendar algo que você pode usar. Assim você ganha JPs, que ao acumular 10, você usa o comando "totema" que é bem útil.

    Agora uma pergunta: Alguém conseguiu zerar todas as missões do jogo?

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  6. eu teria vontade de completar o jogo 100% mas fazer 300 missões que se repetem e repetem toda hora nen pensar que vou fazer isso

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