Kingdom Hearts: Chain of Memories - O pior jogo da série, sem nenhum exagero!


E o prêmio de jogo mais "injogável" vai para...... 

Ah Kingdom Hearts, uma das maiores franquias de jogos já criadas, nessa altura do campeonato já está quase se tornando um clássico, o primeiro jogo fez um enorme sucesso e surpreendeu muitos que duvidaram da união Square Enix e Disney. Me lembro perfeitamente de quando tinha 12 anos e por um motivo estranho, achei o Kingdom Hearts II em um loja de jogos para Playstation 2 e outras plataformas. Sim, eram jogos piratas. 

Ao ver a capa do jogo fiquei muito interessado, quando vi Mickey, Donald e Pateta perto de personagens que lembravam Final Fantasy, fiquei muito curioso..... É, quando olhei a parte de trás da capa, descobri que era sim um jogo de Final Fantasy, e claro, naquela época estava começando a jogar outros RPG´s, entre eles, o maior "sucesso" da Square Enix. E obviamente, não podia deixar de dar uma chance a aquele jogo, que mais tarde se tornou um dos melhores da minha vida. Ah, como eu gostava dele..... 

Ok, anos mais tarde, até os dias de hoje para ser exato, bateu em mim uma grandse saudade do jogo, e eu já tinha dado meu Ps2 (porque era um idiota), então não pude re-jogar meu precioso KHII. Porém, lembrei-me de que existia um Kingdom Hearts que foi lançado para Game Boy Advance, joga-lo não iria ser a mesma coisa que jogar o meu antigo game de Ps2, mas mesmo assim resolvi dar uma chance a ele. É, esse é o jogo do qual iremos falar, "Kingdom Hearts: Chain of Memories", o jogo ponte que liga KH e KHII, é não sei porque diabos a Square Enix fez a continuação de um game de Ps2, para um de GBA, mas enfim, eu pude jogá-lo, é o que importa. 

E... Bem.... Tive muitos problemas jogando KH:CM. Pois é! E se você esta esperando por um "jogão", sinto lhe dizer colega, você vai se arrepender profundamente, igual a mim. Esse é, sem uma sombra de dúvidas, um dos piores jogos da franquia, quem sabe, talvez seja mesmo o pior! E por que ele é tão ruim? Bom, vamos ver..... 

Ah sim, lembrando que este jogo foi relançado mais tarde para Ps2, com o nome de Kingdom Hearts: Re:Chain of Memories. E sim, esse nome é uma droga. Parece que o jogo de GBA foi tão ruim, que a Square precisou recorrer a remake para poder salva-lo. 

História simplesmente impossível de se entender 

Que artwork bonita... Espera, aquele ali é o Pato Donald?

O que? Você joga Kingdom Hearts há anos e até hoje nunca entendeu a história 100%? Ah meu amigo não se preocupe, você não é o único..... Infelizmente. Bom, as vezes acho que a narrativa do jogo é que não faz um bom trabalho, ou, talvez eu que seja muito lerdo mesmo e não tenha entendido nada. Porém eu vou tentar ao máximo explicar o enredo do game, ok? 

Enfim, basicamente, o jogo é uma continuação direta do jogo anterior (Kingdom Hearts). Sora, Donald, Goofy(Pateta), Riku e Rei Mickey depois de fecharem o portão do Kingdom Hearts, Sora se separa de sua "namoradinha" Kairi, ele e seus amigos de alguma forma estranha reaparecem em uma estradinha de terra. Lá, Sora, Donald e Goofy resolvem continuar suas buscas por seus amigos (Riku, Kairi e Rei Mickey). 

No caminho Sora se depara com um gótico homem com vestimentas pretas que lhe diz "À tua frente está algo que precisas. Mas para o teres, tens de perder algo que te é querido". Sem entender merda nenhuma, Sora e seus amigos continuam caminhando para encontrar seus amigos, até então encontrarem um castelo chamado "Castle of Oblivion". Ao entrarem, o bonde do Sora se reencontra com o gótico que apareceu no caminho, lá ele explica que a cada andar que eles subirem neste castelo, mais memórias eles perderão sobre os acontecimentos do jogo anterior. 

Lá, aparece a "Organization XIII", um grupo de caras encapuzados que são muito "malvados", são iguais a  aquele cara que apareceu no começo, a questão é que são treze deles.... E sim, para os dois caras aí que ainda não entenderam, essa galera aí são os vilões do jogo. Pelo que eu me lembro sobre a Organization XIII, é que eles são "Nobodies"(corpos sem alma, que por algum motivo estranho existem, nasceram porque as suas antigas almas foram mortas, sobrando apenas o corpo, que se transformou nisso, o Nobody... Não me pergunte a lógica disso!), ou seja, eles não deviam existir por isso. 

Só que em Chain of Memories, esses caras aparecem mais para zoar mesmo, não fazendo o "plano príncipal maligno", então não se preocupe muito com o que eles irão fazer. Lembra quando eu disse que ao andar de Sora pelos andares do Castle of Oblivion vai fazendo ele perder a sua memória gradativamente? Pois bem, isso acontece por conta de Naminé, uma outra nobody que está sendo forçada pelo Axel, Marluxia e uns outros membros da Organization XIII a fazer isso. Ela está presa no castelo e Sora, por algum motivo muito estranho, descobre que precisa salva-la. Todos os andares do castelo são baseados nas memórias de Sora, então ele passará por vários mundos que, inclusive, já passou antes no jogo anterior. 

O problema é que a história consegue ser mais complicada ainda, e vou ser sincero, nem eu consigo entender toda essa porra. Paralelamente a estes acontecimentos acima, Riku está também dentro do castelo, e por algum outro milagre (se acostuma com isso) ele se salvou lá no "Fim do Mundo". E agora que está aqui, ele descobre que precisa retirar todas as trevas deixadas por Ansem em seu coração (também se acostume com esse linguajar "profundo"). Mais tarde ele se encontra com um tal de "Riku réplica" que é seu clone que foi criado por um dos membros da Organization XIII, mas a narrativa é tão complicada que você não perceberá isso jogando com o Sora. E agora Riku, recebe a ajuda do Rei Mickey para poder enfrentar novamente Ansem e impedir que ele tome seu corpo..... De novo. 

Manjadores da arte "Serious Business" entrando em ação!

Se você nunca jogou o primeiro Kingdom Hearts ou não sabe sua história, tenho certeza que você entendeu porcaria nenhuma com tudo que escrevi. Até pra quem já jogo o primeiro jogo teria dificuldades, falo sério, eu já tentei um milhão de vezes entender toda a história da franquia, mas as vezes parece que a Square pensa, quanto mais profunda e séria for a história, melhor. Não vou dizer que essa história é ruim, ela é de fato boa porque não há nenhum plot-hole, tudo é explicado, tudo mesmo, a ponto da Square lançar Spin-Offs da franquia só para esclarecer uma coisinha aqui e ali dos jogos principais... 

... O que na verdade não é um ponto positivo. Se eu preciso lançar um jogo pra preencher algum erro da narrativa no jogo anterior é porque há, como já dito, um erro, ora essa. Se é proposital ou não eu não sei, mas que incomoda... Incomoda!

Mas eu fico indignado quando vejo que conseguiram mesmo misturar todos os personagens fantasiosos da Disney com os personagens sérios e profundos de Final Fantasy, qualquer um que olhasse para a capa de qualquer Kingdom Hearts nunca que imaginaria tal franquia tenha uma história TÃAAAAO complexa, e o mais engraçado.... É que ficou bom. "Então a história é boa Evans?" .......

... Pode se dizer que sim, porque ela não falha nos requisitos mínimos, pois a narrativa é de certa forma boa (Apesar dos problemas já mencionados), não há nenhum plot-hole, e a história em si é interessante, sempre. A única falha nisso tudo é pelo fato de ter incrivelmente uma compreensão difícil, mas difícil mesmo. Eu não acho que é preciso se levar tão a sério uma história com personagens furries, acho até arriscado, porque pode sair uma bosta, mas como a Square conseguiu..... Palmas para ela. Porém, Square, também não saia por aí reclamando que ninguém entende seus enredos. 

O pior sistema de batalha já inventado, e o mais retardado também 

Isso parece divertido né? Só parece mesmo 

Ah esse horrendo gameplay.... São tantos defeitos que eu nem sei por onde começar. Vamos falar apenas como funciona. A Square teve e incrível ideia de misturar RPG com Poker, opa, quero dizer, Cartas. A ideia que poderia até ser boa, mesmo não soando de forma interessante, mas ficou uma bosta, o maior problema da Square foi achar que o GBA é um PS2 em miniatura. Basicamente, ao acessar cada mundo, você será atacado por Heartless, e ao iniciar as batalhas aleatórias se inicia o sistema de cartas. Todos, todos os movimentos que você executar, serão cartas, exceto andar e pular, fora isso até atacar se utiliza cartas. 

Logo você terá um Deck com as cartas de ação, as vermelhas são as Keyblades (Ataques físicos), as azuis são invocações e magias, as verdes são itens que renovam as cartas durante as lutas e as cinzas são cartas-inimigos, que vou explicar mais tarde. Apertando "A", você utilizará a carta que estiver ali no canto da tela, se usar todas, terá que carregar para te-las novamente, quanto mais vezes você acabar o deck, mais duradouro será a recarga. 

Durante as lutas, Donald e Goofy não estarão lá para te ajudar, ao invés disso, quando você der vários hits nos inimigos, sairão cartas deles que chamaram seus "parças" que não estão sempre presentes. E dependendo do mundo em que você estiver, outros amigos podem aparecer para ajudar, como por exemplo em Agrabah (caso você não manje de Disney, esse é o mundo do Alladin), onde o Alladin aparece pra te dar uma força também em forma de carta. Também terão outros amigos que você poderá chamar pra receber ajuda..... Como por exemplo, o Cloud (Sim eu também achei um pouco estranho vê-lo conversando com o Hades, mas, já sabíamos que coisas assim iriam acontecer durante o jogo).

Lógico que você terá um Hp que poderá aumentar (se quiser) a cada nível que passa. Durante as batalhas, cada carta terá um valor, se a carta do inimigo tiver um valor maior que o seu, dará um Cardbreak em você, que como o nome diz, cancelará a carta que você iria usar, ou estava usando. E isso vai acontecer muito, acredite. Você pode adicionar ou retirar cartas de seu deck, então assim teremos o CP, que é o limite de cartas que podem estar preenchendo seu deck, se o seu CP for grande, caberá muitas cartas de valor pequeno, ou poucas de valor grande, se é que você entende. 

As cartas, se forem muito boas, irão ocupar muito espaço no seu deck. Também temos os Sleights, mas eu prefiro chamar de Combos. Os combos ocorrem quando você une três cartas de seu deck, lógico se forem cartas qualquer, você só as usará do mesmo jeito que você usa normalmente, só que mais rápido. Agora, se os valores delas estiverem combinadas, criaram os combos, porém, usar muitos os combos tem um preço, que é retirar as cartas do deck mesmo recarregando elas. 

Ao passar de nível você terá três escolhas: Aumentar o HP, Aumentar o CP ou Aprender um novo Combo. As cartas cinzas são cartas bônus, você só poderá usar uma de cada durante a batalha inteira, então a use nas horas certas, elas são cartas que você pega enfrentando alguns inimigos e bosses, como por exemplo a carta da Ursula (ou simplesmente bruxa malvada da Pequena Sereia) te deixa mais resistente a golpes de magia por um tempo, depois que esse tempo acabar, você não poderá usar a carta novamente, a não ser que arrume outra treta por aí. 


Agora é a hora de explicar o que eu acho desse sistema de batalha...... UMA PORCARIA HORRÍVEL SEM FIM QUE JAMAIS DEVIA TER SIDO CRIADA!!!!! Vocês sabem que em uma review, a jogabilidade é um elemento primordial que se for bem feito salva até metade da nota do jogo não sabem? 
 
Mas, parece que neste game não existe a palavra "jogabilidade", muito menos as palavras "ética" e "fãs" na mesma frase. Se você leu tudo sobre a jogabilidade que eu acabei de falar, me desculpa se achou interessante, porque a Square pegou o que poderia até ser um conceito interessante e acabou fazendo de qualquer jeito, tudo entre as coxas ou qualquer outra coisa pior, como se tivesse batido as boas ideias num liquidificador cheio de esterco e servido num prato para os fãs de Kingdom Hearts. 

É! Pra vocês terem uma mínima noção da situação em que nos encontramos aqui!

Primeiramente, vou falar do Cardbreak que acho que é o principal motivo pra deixar o jogo tão ruim. É muito comum você querer recarregar ou invocar algum side-kick, e no meio da ação, ela parar porque o outro inimigo usou uma carta, e isso é de fato muito irritante! Porque as jogadas do adversário SEMPRE se sobrepõem as suas, então foda-se se você está jogando certo, porque o jogo vai sempre privilegiar o outro lado, o que é uma maneira estúpida e artificial de se dificultar um jogo. 

Tinha vezes que eu já tinha completado a ação de cura, e só porque meu adversário usou uma carta, não pude mais me curar, isso é ridículo, limita muito seus movimentos. E pra piorar, tinha vezes que eu enfrentava vários inimigos, quando isso acontecia, eu já ficava ciente de que só poderia ter uma chance de dar um mísero hit nos adversários de meia em meia hora, porque todos eles também querem atacar, daí vira aquela bagunça horrível de cartas uma em cima da outra, e você não pode fazer nada porque os inimigos é que devem atacar primeiro. 

Isso é um modo muito mal aproveitado e mal feito, sem falar que acaba com toda a graça que poderia ter, não é funcional! Qualquer pessoa que diga que esse jogo é divertido, só está dizendo porque nem jogou duas horas direito. Digo isso porque o início da jogatina foi super tranquila, e eu juro que estava gostando e me divertindo, porém basta avançar um pouco na história que episódio por episódio se tornam shows de frustrações cada vez maior.

E isso não é tudo. Além das cartas que são uma droga de se usar, temos o andar e o pular do Sora, que são os únicos movimentos que ele pode efetuar sem precisar de um pedaço de folha. Mas como eu disse lá em cima, o maior problema da Square foi achar que o GBA fosse um PS2 pequeno. E claro que a droga dos cenários dentro do sistema de batalha são em 3D, e o problema é que eles são horríveis, sem espaço nenhum para podermos executar atividades básicas com eficiência! 

E pra piorar, o Sora corre mais lento que uma tartaruga com próteses nas quatro patas, e os seus controles são quase incontroláveis... Sério. Houve muitos momentos que eu precisava correr, e dar curvas estreitas, mas os controles são tão ruins que era quase impossível fazer qualquer coisa decentemente enquanto estava correndo. 

Um exemplo foi quando eu enfrentei o Vexen, ele usava uma técnica em que pontas de gelo saiam do chão e seguiam o Sora, e nas curvas aquelas porcarias sempre me pegavam, e por que? Porque fazer o idiota do Sora virar é tão ruim, que ele tem que parar só para se virar e depois continuar correndo, até aí eu já tinha sido pego pelas pontas de gelo. É mais fácil dirigir um caminhão com tijolos no lugar das rodas do que controlar o Sora nesse jogo.

Ainda temos o salto.... Ah aquele horrível salto, só serve pra dar uma utilidade para o botão B. Você não vai usa-lo para nada, acredite. 

Sem falar que alguns bosses são quase invencíveis, você não os derrota nem com prática, nem com código. Eu admito que me diverti em alguns bosses, alguns, bem poucos, como por exemplo os primeiros Riku Replica, o Axel, o Cloud.... É, acho que são só esses, o resto são puramente "injogáveis", e acho que essa é a melhor palavra para definir o jogo, que inclusive eu nem consegui zerar por causa disso, estava bem no final, mas fiquei de tanto saco cheio que cansei daquela porcaria de jogo e resolvi parar de perder meu tempo. Parei em um chefão que é praticamente INVENCÍVEL! Foi o quarto Riku réplica, caralho, não tem, simplesmente NÃO TEM como desviar de suas técnicas, não tem mesmo, mesmo você sendo um ótimo jogador, aquilo é impossível de se ganhar, nem apelando para gameshark eu consegui ganhar daquele boss! Cresus Jisto me deixe longe desse jogo. 

"Exploração?! Pra que?" 
- Square Enix 


Eu ainda não falei dos mapas do jogo? Das áreas? Bom, você já sabe que durante o jogo, iremos para mundos da Disney, e alguns, poucos da franquia Kingdom Hearts, como por exemplo Hollow Bastion. Daí então visitaremos muitos, muitos mundos, como por exemplo Halloween Town, Agrabah, Atlântica, etc. 

Mas pelo que eu sei, esses lugares são só lembranças de Sora, ou seja, não são exatamente reais. Enquanto você sobe os andares do Castle of Oblivion, você poderá escolher em qual mundo quer visitar, no primeiro andar você irá para a Traverse Town obrigatoriamente. Você terá que entrar em todos, TODOS os mundos que estiverem no jogo. Nesses mundos você andará por áreas com portas, ao bater com a chave nelas, terá que usar uma carta, que dependendo de qual for, cria uma extensão deste mundo para se visitar. E claro, os Heartless estão por aí, se algum deles te tocar, uma batalha começa e claro, terá que lidar com aquele sistema horrível que eu falei acima. 

E... Como posso dizer... Square cagou por cima disso também (novidade!). 

Para começo de conversa, Kingdom Hearts: Chain of Memories é um jogo completamente maçante, são muitos mundos, e em todos acontecem as mesmas coisas, parece que o game não se esforça nem um pouco para nos trazer algo novo, e isso começa a ficar chato, chato mesmo, dando aquela sensação de "Mais um mundo genérico da Disney pra ter que visitar, quando posso dar um tiro na própria testa?". 

Em todos os mundos são, umas três portas com eventos pra história, um ou dois bosses e pronto, já concluiu um mundo do jogo. Único mundo que eu gostei (um pouco), foi o do Hércules, porque lá enfrentamos o Cloud, que por incrível que pareça, foi um boss legal. E as cartas que usamos para criar as salas não fazem muita diferença, então não pense que isso foi uma ideia muito bem executada (Novidade! De novo). 

Sem falar que em cada mundo o fator exploração é uma porcaria sem fim. Pra começo de conversa os itens que você encontra são poucos, e a maioria deles são itens que a gente já tem ou já encontrou em outro mundo, então ficar procurando e entrando em outros lugares não vai te levar a nada, além de ser uma incrível perda de tempo que não contribui em nada para a progressão do jogo. 

Fora os itens, que já são inúteis, ainda temos aquelas "bolinhas" que saem de alguns lugares que a gente pula em cima. Elas nos dão apenas vida e exp...... Sério? Sério mesmo? É esse o motivo para a gente pega-las? Sendo que elas nem ajudam tanto? Ficar pulando em cima de coisas? É essa sua ideia Square?... Decepção.

Bom, porém há umas salas prêmio que você ás abre com uma carta especial, mas você só as abre quando volta para um mundo que já tinha visitado e explorado antes, ou seja..... Você teria que rejogar esses mundos maçantes, lutando contra os todos Heartless, tudo de novo...

... Mas, N E M  F O D E N D O 

Uma detalhe que eu quase me esqueci é que em Atlântica (mundo da Pequena Sereia), Sora, Donald e Goofy andam e respiram dentro da água. Pois é né Square, física, biologia e lógica, pra que né? Mas eu já estou acostumado com decepções nesse jogo mesmo, então dane-se.

PELO MENOS.... A arte é satisfatória 


Seria uma grande mentira dizer que a arte usada no jogo é ruim. Os gráficos são simplesmente perfeitos, afinal, não é esse o ponto forte da Square? As cores estão ótimas em todos os lugares, a textura no chão e nas paredes ficaram bem bonitas, os Heartless também ficaram muito legais visualmente falando, e claro, todos os outros personagens, como o Sora por exemplo. 

Os gráficos são bons, ótimos, em cada fala dos personagens, temos uma imagem do rosto deles ao lado, só que se mexendo, ficando parecido com o esquema de falas no Megaman Battle Network, e isso ficou muito legal nesse jogo. As animações também merecem uma atenção especial, todas fluem decentemente, as vezes chegam a parecer puro 3D... Tá legal, exagerei um pouquinho, mas o que eu quero dizer é que a arte usada no jogo é bela e as noções de profundidade aplicadas aos sprites são realistas, e isso eu posso admitir. Só acho triste o desperdício que foi um conceito artístico tão bonito sendo usado em um jogo tão... Horrível. 

E lembrando que há cenas em..... CG! Impressionante mesmo, não? 

Trilha sonora especial 


A trilha sonora é outro ponto especial, acho incrível como a Square conseguiu inserir músicas de PS2 em um GBA de uma forma tão bem feita, falo sério, as músicas são quase idênticas ás que tocam no Kingdom Hearts 1 e 2. Eu acho ás vezes que eles podiam ter composto mais músicas novas, mas mesmo não tendo feito isso, a trilha sonora ficou muito bem colocada neste jogo. 

Sem falar é claro que as músicas conseguem na maioria das vezes, expressar bem o contexto, como por exemplo a música que toca em um boss, ela realmente passa um ar de "momento perigoso!". Como se isso já não fosse bom, o jogo ainda consegue executar muitas vozes durante alguns momentos da história e das lutas, quando por exemplo o Sora quando perde alguma luta, ele diz "I can't go on", quando Goofy aparece para nos ajudar ele grita "Come on!", e as vozes fluem perfeitamente, e tudo isso foi um toque muito legal. Lembrando que a  trilha sonora foi composta por Yoko Shimomura, a mulher que compôs as trilhas sonoras de todos os outros Kingdom Hearts, e também de outros games da série Final Fantasy e também da Capcom. 


Posto a música de boss, porque ela é demais mesmo. No vídeo está escrito "Re: Chain of Memories", mas é como eu disse, as músicas da versão de Game Boy Advance são quase idênticas ás de versão Playstation 2, então não fará muita diferença. 

Considerações Finais 


Kingdom Hearts: Chain of Memories, apenas fique longe, o mais longe possível deste game, não precisa joga-lo para ver o que ele tem de bom. Este jogo é a prova viva que o mais importante em um jogo é sua jogabilidade e sua diversão, não adianta termos uma ótima trilha sonora, história e gráficos se o mais importante sair completamente cagado. E como eu disse antes, o maior problema da Square foi achar que o GBA era um PS2 portátil. Até porque eu não sei pra que lançar a continuação de Kingdom Hearts para outra plataforma, não sei mesmo. 

O que temos de bom neste game? Temos uma história que, apesar de muito complicada, é interessante e tem uma ótima premissa, a trilha sonora é boa, e a arte é como sempre maravilhosa, esses requisitos vão salvar pelo menos um três de nota no jogo. 

Mas, do que adianta isso tudo se, a jogabilidade é horrível, os controles são ruins, sistemas e mecânicas sem sentido, exploração sem a menor graça e ser uma jogatina completamente maçante? Por isso digo que, o melhor do jogo você já pode encontrar pela internet, sem precisar jogá-lo. Ainda fico indignado por ver pessoas nos sites de jogos da vida aí, que dizem que esse jogo é incrível e que ele salva muitas coisas da franquia, e isso me deixa horrorizado, principalmente porque essas pessoas não jogaram nem duas horas direito de KH:CoM, porque se jogassem só um pouco além do necessário mudariam a opinião radicalmente. 

Só digo isso pra finalizar: 

Esse é sem dúvidas, o pior Kingdom Hearts.

História: 7
Sons: 8
Jogabilidade: 2
Gráficos: 9

Prós: 
A arte é impressionante 
Tem CG´s 
Animações belas 
Trilha sonora muito bem composta 
A história continua boa e interessante 
Alguns bosses são legais 

Contras: 
A narrativa não contribui muito para o entender da trama 
Sistema de batalha injogável 
Cardbreaks 
Controles horríveis 
Fator exploração insignificante 
Comando de acesso as portas dos mundos é inútil 
É um jogo muito maçante, em muitos aspectos
Os bosses são quase invencíveis pelas razões erradas
Artificialmente difícil

Nota Final: 4.4 

Comentários

  1. Como eu te entendo ksksksksks
    Esse jogo é realmente uma fábrica de frustrações, ainda mais por causa do combate como você disse.

    Mas acredite, esse jogo não é impossível, ele só é muito difícil, aliás, extremamente difícil, não vou negar que também me estressei bastante na minha primeira run, mas quando eu fui jogar ele de novo (não sou masoquista tá, eu só fiquei com vontade de me desafiar até demais) com mais atenção, e ficando mais atento aos detalhes, a gameplay foi muito mais suave, ainda difícil, mas muito mais fácil do que da primeira.

    Vi que você mencionou o sistema de cartas dizendo que o inimigo sempre consegue um cardbreak com sucesso na gente, mas isso não é verdade, o que aconteceu com a gente na verdade é uma mecânica simples que a gente também consegue usar, as cartas de valor 0, elas quebram qualquer combo ou carta, sem excessões, e algo que provavelmente aconteceu com você também, foi usar combos com valores muito baixos, um bom valor para as Boss fights são acima, ou próximo de 20 pra ter uma certa segurança na hora de realizar combos (na minha humilde opinião).

    E aquelas bolinhas vermelhas não são xp, são dinheiro, uma das cartas de "exploração" abre uma loja pra você conseguir comprar cartas, e essas bolinhas vermelhas são a moeda de troca desse jogo.

    Eu entendo completamente a sua opinião, porque temos que concordar, esse jogo tinha potencial pra ser muito mais. Mas eu não concordo com o fato de você ter falado que ele é "injogável", ou que alguém que jogou por mais de duas horas vai odiar do game, porque eu gosto bastante dele justamente por causa dessa mecânica, ela é difícil e sem sentido no começo, além de ser uma gameplay muito injusta pra quem ainda não pegou o jeito, mas o próprio jogo te dá combos fortes (sem caô, tem uns que amassa os Bosses fácil fácil se usar corretamente), e te dá autorização de ficar mais forte (e pra isso a loja é bastante importante também).

    Então o que eu quero dizer é, ele é jogável, mas com um sistema diferente do que estamos acostumados, eu mesmo não queria nem encostar nessa coisa de novo quando zerei pela primeira vez (com save state). Mas ele tem o seu brilho, e dá pra aproveitar se tiver um pouco (ou bastante) paciência.

    Mas com a parte da exploração eu concordo plenamente com você, explorar o mundo mais de uma vez só pra abrir uma porta que te dá uma habilidade, ou uma carta especial é muito paia ksksksksksksks

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